Memorias de militantes feministas en la dictadura y en la apertura política en Brasil: la cuestión del trabajo doméstico como reivindicación democrática (1964-1990)
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Resumen
Este artículo utiliza como fuente memorias de mujeres que fueron militantes feministas durante la dictadura militar en Brasil y que también participaron de la apertura política en el país, a partir de mediados de los años 1980. A través de ellas, se investiga, desde el punto de vista de esas mujeres, comprometidas políticamente con los feminismos y muchas veces con las izquierdas, las interlocuciones entre las problematizaciones feministas acerca del trabajo doméstico y la perspectiva de sociedad democrática que se abre durante el período. Bajo el slogan "democracia en el país y en la casa", los debates feministas articularon lo público y lo privado al denunciar la carga de trabajo doméstico, que era ejecutada casi exclusivamente por las mujeres y sus consecuencias para el pleno acceso de éstas a la ciudadanía. Se trabaja desde la perspectiva de la historia de las mujeres y de las relaciones de género, así como de los debates historiográficos sobre memoria e historia oral; utilizando amplia bibliografía de referencia sobre los feminismos del período, la dictadura y la apertura democrática. De este modo, se pretende pensar la historia del debate acerca del trabajo doméstico, encabezado por feministas de esa generación, como un punto crucial para las mujeres en nuevas perspectivas democráticas que se construyeron en el ámbito político brasileño, en la segunda mitad de los años 1980.
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