A emergência do campo de música e gênero no Brasil: reflexões iniciais

Contenido principal del artículo

Camila Durães Zerbinatti
Isabel Porto Nogueira
Joana Maria Pedro

Resumen

Através de resultados iniciais de mapeamento em andamento das produções sobre “mulheres, feminismos, gênero e música” no Brasil, apresentamos a interpretação de que existe um campo em emergência e construção coletivas no paí­s – vemos o campo “música e gênero”, como uma “onda” que emerge na área da música e que vem estruturando-se desde 1978. Propomos reflexões crí­ticas relacionadas ao campo e suas relações (internas e externas) a partir das musicologias e epistemologias feministas e das relações entre teoria e prática no campo. Combinando abordagens quantitativas e qualitativas, observamos a constituição hí­brida, múltipla, heterogênea, coletiva e plural do campo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Zerbinatti, C. D., Nogueira, I. P., & Pedro, J. M. (2018). A emergência do campo de música e gênero no Brasil: reflexões iniciais. Descentrada, 2(1), e034. Recuperado a partir de https://www.descentrada.fahce.unlp.edu.ar/article/view/DESe034
Sección
Dossier Género y música

Citas

Bourdieu, Pierre (2003). Os usos sociais da ciência. Por uma sociologia clínica do campo científico (pp. 17-48). Em Bourdieu, Pierre. Os usos sociais da ciência. São Paulo: Editora UNESP.

Castagna, Paulo (2008). A musicologia enquanto método científico. Revista do Conservatório de Música da UFPel, 1, 7-31.

Citron, Marcia (1990). Gender, professionalism and the musical canon. Journal of Mmsicology, 8(1), 102 -117.

Cusick, Susanne (2001). Gender, musicology and feminism (pp. 471 – 498). Em Cook, Nicholas and Everist, Mark (eds.). Rethinking music. Oxford and New York: Oxford University Press.

Femenías, María Luisa. (2007). Esbozo de um feminismo latinoamericano. Revista Estudos Feministas, 15(1), 11-25.

Hard Grrrls (2016). 14 festivais feministas de música pra você ficar de olho em 2017. Revista AzMina, sem numeração de volume ou página. Disponível em: http://azmina.com.br/2016/12/retrospectiva

Harding, Sandra (1987). Is there a feminist method? - Existe un Método Feminista? (pp.1-11). Em Harding, Sandra. (Editora). Feminism and methodology. Bloomington and Indianapolis: Indiana University Press. Tradução de Gloria Elena Bernal Disponível em: http://investiga.uned.ac.cr/cicde/images/metodo.pdf

hooks, bell (2013). Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes.

Kerman, Joseph (1985). Contemplating Music: Challenges to Musicology. Cambridge, Massachussetts: Harvard University Press.

Matos, Marlise. (2010). Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do sul global? Revista sociologia política, 18(36), 67-92.

Mcclary, Susan. (1993). Reshaping a discipline: musicology and feminism in the 1990s. Feminist studies - women's bodies and the state, 19(2), 399-423.

Mcclary, Susan (1994). Feminine endings: music, gender, and sexuality. Minneapolis: University of Minnesota.

Mello, Maria Ignez Cruz (2007). Relações de gênero e musicologia: reflexões para uma análise do contexto brasileiro. Revista eletrônica de musicologia, 11, sem numeração de página. Disponível em: http://www.rem.ufpr.br/_REM/REMv11/14/14-mello-genero.html

Narvaz, Martha Giudice e Koller, Sílvia Helena (2006). Metodologias feministas e estudos de gênero: articulando pesquisa, clínica e política. Psicologia em estudo, 11(3), 647-654. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v11n3/v11n3a20.pdf

Nogueira, Isabel Porto (2017). Artivismos digitais e cyberfeminismos. linda – revista sobre cultura eletroacústica, 4(3). Disponível em:
http://linda.nmelindo.com/2017/05/artivismos-digitais-e-cyberfeminismos-nas-compilacoes-de-musicas-de-mulheres-feminoise-latinoamerica-e-hystereofonica

Pedro, Maria Joana (2006). Narrativas fundadoras do feminismo: poderes e conflitos (1970-1978). Revista brasileira de história, 26, 249-272. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbh/v26n52/a11v2652.pdf

Possas, Lidia Maria Vianna (2011). As fronteiras: retomando a palavra e libertando significados, Quem sou eu? As mulheres e as identidades redescobertas. Revista territórios e fronteiras, 4(1), 59-70. Disponível em: http://www.ppghis.com/territorios&fronteiras/index.php/v03n02/article/view/86

Rago, Margareth (2012), Epistemologia feminista, gênero e história. Santiago de Compostela: Confederación Nacional del Trabajo (CNT). Disponível em: http://www.cntgaliza.org/files/rago%20genero%20e%20historia%20web.pdf

Shaw-Miller, Simon (2013). Eye hEar: the visual in music. Farnham, England: Ashgate Publishing Limited.

Wolff, Janet (1987). The ideology of autonomous art (pp. 1-12). Em Leppert, Richard and Mcclary, Susan (Eds.). Music and society: the politics of composition, performance and reception. Cambridge: Cambridge University Press.